As mulheres engordam mais do que os homens.

As hormonas são responsáveis pela capacidade que as mulheres têm de armazenar gorduras com maior eficácia, mesmo que, em proporção, ingiram menos calorias que os homens.

A hipótese já vinha sendo colocada há muito tempo, mas um estudo da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, estabeleceu pela primeira vez uma relação entre uma hormona – o estrogénio – e o seu impacto sobre o armazenamento de gorduras para a maternidade.

Citado pelo El Periodista Digital, o professor Anthony O’Sullivan explicou que as pesquisas apontam para uma menor capacidade feminina de consumo de energia depois das refeições, o que resulta num aumento da acumulação de gorduras no corpo. O principal motivo para esta limitação deverá ser a preparação do organismo da mulher para ser mãe.

A puberdade feminina e a fase inicial da gravidez, períodos em que os níveis de estrogénio são mais elevados, são entendidas pelo corpo como estados em que convém armazenar eficazmente as gorduras, de forma a assegurar o desenvolvimento do feto e um eventual aleitamento.

Os resultados deste novo estudo podem ter implicações nos conselhos de alimentação que os médicos dão habitualmente às futuras mães durante a gestação, e até nos esquemas de exercícios que são incentivadas a seguir.

Estamos, porém, num ponto de partida, já que os dados da investigação não permitem ainda perceber as razões da obesidade das mulheres. Além do estrogénio, os factores ligados à genética podem adquirir um papel importante no metabolismo e contribuir para o excesso de peso do sexo feminino.

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